O processo de salvaguarda da Documentação Institucional como estratégia para o reconhecimento, a valorização e o pertencimento de uma memória EPT
DOI:
https://doi.org/10.35700/2359-0599.2023.17.3479Abstract
O artigo em voga buscou compreender qual o impacto do projeto “O Acervo Institucional como um espaço de preservação da memória da Educação Profissional e Tecnológica e seu processo de salvaguarda". A pesquisa encontra abrigo metodológico na pesquisa histórica, pois analisa as possibilidades de guarda documental que emergem a partir do projeto citado. Para tanto, o artigo teve como base teórica contributos acerca da História, da Memória, dos Acervos e da Educação Profissional Tecnológica, utilizando autores como Le Goff (2003), Candau (2014); Farge (2009) e Almeida (2021). No que concerne à metodologia para a realização dessa pesquisa, foram utilizadas, principalmente, obras de Jaccoud e Mayer (2008), em relação à observação direta; Goldenberg (2004), Gibbs (2009) e Lüdke e André (2018), no que tange à pesquisa qualitativa. Os resultados do trabalho estão na descrição dos métodos empregados pela equipe do projeto, seus achados, as pesquisas ocorridas a partir do Acervo e as possibilidades que este espaço inaugura.
Palavras-chave: Acervos; Pesquisa Documental; Educação Profissional Tecnológica; IFSul.
References
ALMEIDA, Dóris Bittencourt. Percursos de um Arq-Vivo: entre arquivos e experiências na pesquisa em história da educação. Porto Alegre: Editora Letra1, 2021.
BLOCH, Marc. Apologia da História: ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
CANDAU, Jöel. Memória e Identidade. São Paulo: Contexto, 2014.
COLERE, Sibeli. O Arquivo está "morto"? Legislação e memórias de arquivar em escolas municipais de Curitiba. (1963-1993). Dissertação (Mestrado em Educação) Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná, 193 p. 2015.
DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. São Paulo: Cultrix, 1988.
DURAND, Gilbert. As Estruturas Antropológicas do Imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
FARGE, Arlette. O sabor do arquivo. São Paulo: Edusp, 2009.
FERREIRA, Shirley dos Santos. Manual de Gestão Documental de Arquivo Escolar Permanente. PPGCI, UFS, São Cristovão, 2019.
GIBBS, Graham. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record, 2004.
JACCOUD, Mylène; MAYER, Robert. A observação direta e a pesquisa qualitativa. In: POUPART, Jean; et. al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5. ed. Campinas: Unicamp, 2003.
LEON, Adriana Duarte; RODRIGUES, Tobias Medeiros; BORGES, Alexandre da Silva; LIMA, Rovena Ramos. A preservação da memória e o desafio dos acervos institucionais. In.: BRAGA, Daniel L. S. Reflexões e inovações nacionais no século XXI em Ciências Humanas e Sociais. Disponível em: https://institutoscientia.com/catalogo/livro-humanas-2/ Acesso em: 14 ago. 2022.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Rio de Janeiro: E. P. U., 2018.
MOGARRO, Maria João. Arquivos e Educação: a construção da memória educativa. SÍSIFO/Revista de Ciências da educação, n.1. set/dez, 2006.
PHILLIP, B. Pesquisa social. Rio de Janeiro: Agir, 1974.
ROSCHILD, Adriana; LEON, Adriana. Os “pobres e desvalidos da sorte” e a educação profissional. Revista VERUM, v. 1, n. 2, mai.-ago., 2021.
SILVA, Eva Cristina Leite da. Mapeamento dos Arquivos Escolares: história, memória e preservação de documentos. ÁGORA, v. 21, n.42. Florianópolis,jan/jun 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Ao encaminhar textos à revista Caminho Aberto, o autor cede integralmente a essa publicação seus direitos patrimoniais sobre a obra, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação brasileira específica (Lei 9.610/98).
O autor declara que o trabalho é original e inédito, não tendo sido publicado em outra revista nacional ou internacional.
Caso o mesmo texto venha a ser publicado em outro periódico, nacional ou internacional, o autor compromete-se a fazer menção à precedência de sua publicação na revista Caminho Aberto, citando-se, obrigatoriamente, a edição e a data dessa publicação.
O trabalho publicado na revista Caminho Aberto é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
O conteúdo e o teor dos textos publicados na revista Caminho Aberto são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas, mediante correta referência às fontes originais.
A Caminho Aberto está sob a Licença Creative Commons.
Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.