O enquadramento da extensão universitária climática

reflexões para a experiência na região Vale do Rio Pardo/RS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35700/2359-0599.2024.18.3521

Palabras clave:

Adaptação climática, Adaptação climática; universidade comunitária; Rio Grande do Sul

Resumen

Embora os acordos internacionais e as estratégias nacionais sejam indispensáveis no enfrentamento das mudanças climáticas, cada esfera subnacional requer respostas específicas. A adaptação climática constitui nova adversidade para os gestores nas esferas municipal e estadual, que nos últimos anos enfrentaram ausência de dados, de vontade política e de recursos do governo federal. Se torna urgente ampliar a capacidade para adequar conhecimento, extensão e divulgação científica que sejam convertidas em ações locais por gestores públicos e privados. Esse ensaio visa debater o enquadramento para a extensão universitária em adaptação climática no interior do Rio Grande do Sul, face ao obstáculo que representa o uso indiscriminado do termo “mudança climática”. Utiliza elementos da Teoria da Perspectiva por Kahneman e Tversky para enfatizar o desafio para o enquadramento de um enfoque interdisciplinar frente à departamentalização universitária. A partir da experiência de iniciativas de extensão pela Universidade de Santa Cruz do Sul, busca refletir quanto aos contratempos na assessoria a gestores públicos e privados, debate as opções para o enquadramento dessas iniciativas, concluindo pela aparente inadequação dos conceitos usuais, mas que no seu conjunto estas constituem esboço para um plano regional de adaptação climática.

Biografía del autor/a

Markus Erwin Brose, Universidade de Santa Cruz do Sul

Graduação em agronomia pela Universidade Kassel/Alemanha (1988). Mestrado em administração pública, foco em governos locais, pela Universidade de Londres (2001). Doutorado em sociologia, com foco em participação cidadã, pela Universidade de Osnabrück/Alemanha (2007). Especialização em Impactos Sociais da Mineração Universidade Cambridge/Reino Unido e Queensland/Austrália (2010). Pós-Doutorado em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2015). Consultor GIZ junto ao Governo do Rio Grande do Sul 1996-2002. Diretor Executivo da ONG CARE Brasil 2005-2011. Diretor da empresa Floresta Reflorestamento Ltda/Acre (2012/14). Professor da Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC (2016). Menção honrosa por livro no III Premio Ana Ribeiro (2017) da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. Coordena o Observatório de Inovação em Água e Clima no RS (UNISC).

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Publicado

2024-08-12

Cómo citar

Brose, M. E. (2024). O enquadramento da extensão universitária climática: reflexões para a experiência na região Vale do Rio Pardo/RS. Caminho Aberto: Revista De extensão Do IFSC, 18, 1–29. https://doi.org/10.35700/2359-0599.2024.18.3521