Psicologia e assistência social: o estudo de caso como estratégia de acompanhamento familiar
Palavras-chave:
Política Nacional de Assistência Social. Psicologia. Formação. Estudo de Caso.Resumo
O presente artigo objetiva apresentar uma experiência de oficinas de formação desenvolvidas junto a um grupo de psicólogos(as) atuantes em equipamentos da proteção social básica e especial do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). As oficinas de formação buscaram refletir sobre a utilização do estudo de caso como uma ferramenta que contribui para a atuação na Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Para tanto, buscou-se realizar a análise de como o estudo de caso é definido e discutido nos documentos do SUAS e promover um espaço de partilha de experiências e desafios entre os profissionais. A partir dos encontros, conclui-se que os estudos de caso são momentos nos quais os participantes discutem situações que acompanham e tecem estratégias de intervenção, representando ainda um importante suporte aos profissionais para o atendimento das situações que se apresentam no trabalho.
doi.org/10.35700/ca.2021.ano8n14.p66-75.2957
Referências
BARRETO, A. F. Sobre a dor e a delícia da atuação psicológica no SUAS. Psicologia: ciência e profissão, v. 31, n. 2, p. 406-419,2011.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, publicada no DOU de 8 de dezembro de 1993. Brasília, 1993.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Brasília: MDS\SNAS, 2004.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica do SUAS (NOB\SUAS). Brasília: MDS\SNAS, 2005.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB\SUAS-RH). Brasília: MDS\SNAS, 2006.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília: MDS\SNAS, 2009.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília: MDS\SNAS, 2011.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o PAIF – volume II. Trabalho Social com Famílias do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família-PAIF. Brasília: MDS\SNAS, 2012.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências técnicas para Prática de Psicólogos(os) no Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS. Brasília: CFP, 2012.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Nota técnica com parâmetros para atuação das (os) profissionais de psicologia no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Brasília: CFP, 2016.
CORDEIRO, M. P.; CURADO, J. C. Psicologia na Assistência Social: um campo em formação. Psicologia & Sociedade, v. 29, 2017.
JUNQUEIRA, L. A. P. A. Gestão intersetorial das políticas sociais e o terceiro setor. Saúde e Sociedade, v. 13, n. 1, p. 25-36, 2004.
LARROSA, J. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. Belo Horizonte: Autêntica, 1998
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002.
LITENSKI, A. C. de L.; DE SOUZA, C. G. Psicólogos no Sistema Único e Assistência Social (SUAS): considerações acerca da formação profissional em instituições públicas do estado do Paraná. Emancipação, v. 17, n. 1, p. 58-73, 2017.
MACEDO, J. P. et al. O psicólogo brasileiro no SUAS: quantos somos e onde estamos?. Psicologia em estudo, v. 16, n. 3, p. 479-489, 2011.
MACEDO, R. S.; SÁ, S. M. M. A etnografia crítica como aprendizagem e criação de saberes e a etnopesquisa implicada: entretecimentos. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 324-336, jan./abr.,2018.
PASSEGGI, M. C. A experiência em formação. Educação, v.34, n.2, p.147-156, maio/ago. 2011.
ROMAGNOLI, R. C.. Relações macropolíticas e micropolíticas no cotidiano do CRAS. Psicologia & Sociedade, v. 28, n. 1, p. 151-161, 2016.
SATO, L.; SOUZA, M. P. R. Contribuindo para desvelar a complexidade do cotidiano através da pesquisa etnográfica em Psicologia. Psicologia USP, v. 12, n. 2, p. 29-47, 2001.
SEIXAS, P. S. et al. As políticas sociais nos fundamentos dos projetos pedagógicos dos cursos de Psicologia. Psicologia Escolar e Educacional, v. 20, n. 3, p. 437-446, 2016.
SILVA, R. B.; OSAWA, R. N. T. Psicologia e a questão do trabalho em rede na Política de Assistência Social no Brasil. Psicoperspectivas. v.19, n.2, p.1-13, 2019.
VEIGA-NETO, A. As duas faces da moeda: heterotopias e emplazamientos curriculares. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 45. p. 249-264. jun.2007.
Downloads
Publicado
Versões
- 2021-10-08 (2)
- 2021-05-05 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao encaminhar textos à revista Caminho Aberto, o autor cede integralmente a essa publicação seus direitos patrimoniais sobre a obra, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação brasileira específica (Lei 9.610/98).
O autor declara que o trabalho é original e inédito, não tendo sido publicado em outra revista nacional ou internacional.
Caso o mesmo texto venha a ser publicado em outro periódico, nacional ou internacional, o autor compromete-se a fazer menção à precedência de sua publicação na revista Caminho Aberto, citando-se, obrigatoriamente, a edição e a data dessa publicação.
O trabalho publicado na revista Caminho Aberto é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
O conteúdo e o teor dos textos publicados na revista Caminho Aberto são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas, mediante correta referência às fontes originais.
A Caminho Aberto está sob a Licença Creative Commons.
Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.