O SISTEMA PRISIONAL E O PAPEL DA PSICOLOGIA: DIVERSOS OLHARES, UM PONTO DE VISTA
Palabras clave:
Psicologia, Sistema Prisional, atuaçãoResumen
o papel da Psicologia bem como suas formas de atuação no campo do Sistema Prisional é tema de uma discussão que transcende o território brasileiro e suas particularidades para abranger a psicologia como ciência globalizada. Historicamente esta relação tem se dado com foco avaliação psicológica para subsidiar decisões jurídicas a respeito de um sujeito cuja ação foge aos padrões sociais caracterizando-se como delito. Sabe-se que esta função se faz ainda necessária ao contexto atual, porém é preciso (re)pensar e adaptar esta prática agregando um olhar mais humanizado e não estigmatizador do sujeito. Faz-se necessário ainda, ampliar as possibilidades da práxis estendendo-se a atuação em atenção psicossocial e de saúde mental onde em todas as esferas de conhecimento envolvidas no sistema venham partilhar de um objetivo final, a reintegração social. No contexto de um sistema imperfeito onde uma organização ideal é proposta e não totalmente desenvolvida em muitos de seus aspectos práticos, seres humanos ficam a mercê da necessidade de intervenção de profissionais que, amparados por seu conhecimento científico promovam a saúde e a qualidade de vida. Um dos problemas centrais da temática é a formação generalista e deficitária que implica na carência do profissional em domínio técnico de suas atribuições que precisa ser (re)vista e melhorada. Para tanto a qualidade da formação dos respectivos profissionais precisa ser garantida pela atuação dos órgãos a quem compete esta função como os Conselhos Regionais e Federais de cada classe. À gestão do Sistema cabe a revisão de sua estrutura legislativa prevendo não apenas a execução punitiva dos “criminosos”, mas a previsão da obrigatoriedade da inserção dos diversos profissionais necessários a causa, bem como a disponibilização de suas condições de trabalho.Descargas
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Caderno de Publicações, editada pelo Instituto Federal de santa Catarina, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo ao Instituto Federal de Santa Catarina e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).