Estruturas de financiamento do ensino superior nos países do G7

uma revisão sistemática da literatura

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Resumo

O financiamento da educação superior é um desafio global que afeta a expansão, qualidade e equidade do ensino, envolvendo complexidades como autonomia institucional, fontes de recursos, distribuição de fundos e avaliação institucional. Os países enfrentam desafios diversos devido às suas estruturas educacionais e metas governamentais. Compreender as fontes de financiamento é essencial para entender as políticas governamentais. Embora existam pesquisas sobre modelos de financiamento, poucos estudos abordam as perspectivas das universidades. Este artigo visa debater o financiamento da educação superior nos países do G7 por meio de uma Revisão Sistemática da Literatura, considerando os desafios atuais nos sistemas educacionais. Foi realizado um levantamento do estado da arte usando o método de revisão sistemática, garantindo maior confiabilidade e reprodutibilidade. Como resultados, identificamos que alguns países apresentam mais de um mecanismo para financiar as universidades; por exemplo, os EUA combinam subsídios de mensalidades com apoio estatal. O Canadá utiliza financiamento incremental e mensalidades estudantis. Na Inglaterra, o sistema educacional é focado na vocação do aluno, enquanto no Brasil, o foco maior é na profissionalização. As intenções de financiamento por fórmulas coincidem, mas os gastos com ensino superior divergem, sendo menores que 1% do PIB na Inglaterra. Os resultados mostram que, apesar de agrupamentos por características semelhantes, o ensino superior em cada país possui especificidades, exigindo análises cuidadosas das estruturas de financiamento, considerando a unicidade de cada sistema.

Palavras-chave: ensino superior; financiamento; G7; sistema educacional; mensalidade.

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Publicado

2025-08-30