CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS FITOPATOLÓGICOS EM PÓS-COLHEITA DE PINHÃO
Palabras clave:
Araucaria angustifolia, patógenos, pós-colheita.Resumen
INTRODUÇÃOA Araucaria angustifolia tem suas sementes conhecidas como pinhões, que apresentam um valioso teor nutricional, já que sua polpa é formada basicamente de amido e também, muito rica em vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e proteínas. A semente pode sofrer a ação de patógenos, depreciando o valor comercial ou mesmo inviabilizando seu consumo, o que faz com que ocorra a necessidade de avaliação da incidência de fungos e/ou outros tipos de patógenos, auxiliando na busca por formas de manejo, que diminuam a incidência dos mesmos principalmente na pós-colheita, quando o produto alcança o consumidor.
METODOLOGIAEste trabalho vem sendo desenvolvido desde a safra de 2010, até a atual de 2013 e todas as coletas foram realizadas no município de Bom Jesus, RS. Os tratamentos foram: Pinha, Atmosfera Modificada (AM), Vácuo, Congelado com Água (CA), Congelado sem Água (CSA) e Rede. Cada tratamento consistiu de 25 repetições, e em cada pinhão foi analisado o crescimento fúngico e/ou bacteriano. Quando presentes, as colônias fúngicas foram medidas com paquímetro. Para o isolamento dos microorganismos, quando necessário para fins de identificação, utilizou-se meio de cultura Ágar-Água com dois pinhões por placa e duas repetições. Estas posteriormente foram incubadas em estufa à temperatura de 25°C.
RESULTADOS E DISCUSSÃOA maior incidência de fungos ocorreu nos tratamentos Pinha seguido pelos em rede, sendo que em AM, CA, CSA não houve crescimento microbiano. O agente encontrado nas amostras coletadas em todas as safras (2010 a 2013) foi Penicillium, sendo que na safra 2012 além deste foi encontrado também Moniliella e Monillinia possivelmente devido a condições ambientais durante a safra ou contaminação da câmara fria onde foram acondicionados. Da mesma forma que em anos anteriores, em todos os tratamentos os microrganismos encontrados localizaram-se apenas na parte externa dos pinhões, não comprometendo a parte comestível. Na Pinha, é provável que a incidência microbiana tenha sido maior devido à manutenção da umidade (80%), essencial para o desenvolvimento dos patógenos, uma vez que, ao ser acondicionada a frio, o desenvolvimento dos agentes foi menor. Os resultados obtidos permitem induzir que a temperatura reduzida compromete o desenvolvimento de microorganismos, além da desidratação de micélios fúngicos e partículas bacterianas retardando ou mesmo impedindo o crescimento.
CONCLUSÃO
Assim, os resultados deste estudo em anos consecutivos, vem reforçando a já conhecida efetividade dos diferentes métodos de armazenamento em frio, não só na longevidade do produto para consumo, como também contra o desenvolvimento de patógenos.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos o CNPQ pelo financiamento da bolsa de iniciação cientifica.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Caderno de Publicações, editada pelo Instituto Federal de santa Catarina, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo ao Instituto Federal de Santa Catarina e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).