EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ENTRE CASA E TRABALHO UMA OPORTUNIDADE A MAIS POR MEIO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Authors

Keywords:

Letrismo a-funcional. Inclusão Social e Digital. Tecnologias. Mundo do Trabalho.

Abstract

Este estudo é o resultado de uma pesquisa bibliográfica baseada em uma análise textual, cujos temas estão relacionados à Educação de Jovens e Adultos (EJA), à Educação a Distância (EaD) e ao Sistema Educacional Brasileiro, fundamentados com a proposta de uma educação crítica, reflexiva e transformadora, logo, emancipatória. Assim, apresenta a EJA como um processo educacional formativo e transformador. O trabalho apresenta a EJA – EaD como uma possibilidade de resgate de indivíduos que não tiveram a oportunidade de estudar no seu devido tempo e que, no presente, ainda apresentam obstáculos adicionais para concluir sua formação, como o trabalho, a família e o tempo escasso para se dedicar aos estudos. Diante desse perfil de população, as análises realizadas apontam que a Educação de Jovens e Adultos a distância é uma proposta possível para solucionar esse problema que há muitos anos impede o avanço do Sistema Educacional Brasileiro. Contudo, o primeiro passo para qualquer transformação socioeconômica e cultural é a conscientização dos envolvidos, o que, neste sentido, justifica a importância deste trabalho. 

Author Biographies

Paulo de SÁ FILHO, Universidade de Brasília, UnB / SENAI Goiás

Mestre em Educação Profissional e Tecnológica, Pós-graduado em MBA Gestão Estratégica de Negócios; Metodologias e Gestão para a Educação a Distância; Gestão de Empresas Sucroalcooleiras; Processos Produtivos Criativos; Graduado em Administração de Empresas, Teologia e Pedagogia; Técnico em Contabilidade. Atualmente é Coordenador Técnico de Cursos no Núcleo Integrado de Educação a Distância do SESI/SENAI GO.

Leia Adriana da Silva Santiago, Instituto Federal Goiano

Possui graduação em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, doutorado em Educação pela Universidade Federal do Paraná, com estágio pós-doutoral na Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha, financiado pela Fundação CAPES. Professora do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Goiano. Coordenadora do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica, ProfEPT - IA campus Morrinhos . Tem experiência na área de Educação, com ênfase no ensino de História, currículo, livros didáticos, politicas públicas latino-americanas e questões étnicas.

Raqueline da Silva Dias, SENAI Goiás

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (2002). Especialização em Psicopedagogia e MBA Em Gestão Empreendedora da Educação pela UFF e Pós Graduação LATO SENSO em Gestão Empresarial FATESG.

Marco Antônio de Carvalho, Instituto Federal Goiano

Professor Titular do Instituto Federal Goiano. Possui graduação (1987) e mestrado (1992) em Administração Rural pela Universidade Federal de Lavras. Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (Conceito CAPES 5). Pós-doutor en el currículo y la formación profesional agrícola en Cataluña del Departamento de Didáctica de las Ciencias Sociales - Facultat de Educaciòn - Universistat Autonoma de Barcelona. Atua no mestrado profissional em educação profissional e tecnológica em temas relacionados à formação profissional, ensino agrícola, educação e mundo do trabalho e gestão educacional.

References

BATISTA, A. P.; SOUZA FILHO, M.; OLIVEIRA, I. P. B.; SOUZA, H. A. G.; MELO, J. P. Possibilidades e desafios da Educação Física como componente curricular no processo de expansão regional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN. Holos, ano 30, vol. 4, 2014.

BIARNÈS, J. Jeunes et adults en échec, mais encore! Education, Paris, vol. 24, mar/maio. 1996.

BIARNÈS, J Universalité, Diversité, sujet dans l’espace pédagogique. Paris: L’Harmattan, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CBE n.1 de 5 de julho de 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, n. 1, p. 18, 19 jul. 2000a.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução n. 01 de 05 de julho de 2000. Brasília: MEC, 2000b. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf. Acesso em: 18 mar. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos: segundo segmento do ensino fundamental. Brasília: MEC, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Mapa do Analfabetismo no Brasil. Brasília: MEC/INEP, 2003.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Estudo detalha situação do analfabetismo no País. 2003. Disponível em: http://inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/estudo-detalha situacao-do-analfabetismo-no-pais/21206. Acesso em: 18 mar. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Censo da Educação Superior 2004 – Resumo Técnico. (Versão preliminar), Brasília: 2005.

BRASIL. Decreto 5.478 de 24 de junho de 2005. Institui, no âmbito das instituições federais de educação tecnológica, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, n. 121, p. 4, 27 jun. 2005. Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=4&data=27/06/2005. Acesso em: 18 jul. 2019.


BRASIL. Ministério da Economia. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Educação no Brasil. 2018. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/ educacao.html. Acesso em: 18 mar. 2019.

BRASIL. Ministério da Economia. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Analfabetismo cai em 2017, mas segue acima da meta para 2015. 2018. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/21255-analfabetismo-cai-em-2017-mas-segue-acima-da-meta-para-2015. Acesso em: 18 mar. 2019.

BRASIL. Ministério da Economia. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)). PNAD Contínua: Educação 2017. 2018. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101576_informativo.pdf. Acesso em: 18 mar. 2019.

BRASIL. Ministério da Economia. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE Educa: Educação no Brasil. 2018. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/ educacao.html. Acesso em 18 mar. 2019.


BRENNAND, E. G. G.; BRENNAND, E. G. Inovações Tecnológicas e a Expansão do Ensino Superior no Brasil. Revista Lusófona de Educação, 2012, vol. 21, p. 179-198.

GARCIA, M. et. al. 5º Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional. São Paulo: Instituto Paulo Montenegro, 2005.

HADDAD, S.; DI PIERRO, M. C. Escolarização de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, 2000, n. 14, p. 108-194. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n14/n14a07.pdf. Acesso em: 25 jul. 2019.

INSTITUTO PAULO MONTENEGRO (IPM). Indicador de Analfabetismo Funcional: Pesquisa gera conhecimento, o conhecimento transforma. 2018. Disponível em: http://acaoeducativa.org.br/blog/publicacoes/indicador-de-alfabetismo-funcional-inaf-brasil-2018. Acesso em:18 mar. 2019.

LOPES, S. P.; SOUSA, L. S. EJA: Uma Educação Possível ou Mera Utopia? Revista Alfabetização Solidária (Alfasol), vol. 5, p. 75-80, set. 2005.

NATH, M. A. Alfabetização de Jovens e Adultos em Cascavel: Uma História em Construção. 2004. Monografia (Especialização em Fundamentos da Educação). Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE) – Cascavel (PR), 2004.

OBSERVATÓRIO DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (OPNE) 10. EJA Integrada à Educação Profissional. Movimento Todos pela Educação. 2019. Disponível em http://www.observatoriodopne.org.br/indicadores/metas/10-eja-integrada-a-educacao-profissional/indicadores. Acesso em: 20 abr. 2019

RODRIGUES, M. E.; VITORETI, J. M. B. PROEJA dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia do estado de Goiás: práticas pedagógicas e formação continuada de professores. Educativa, Goiânia, v. 17, n. 1, p. 253-282, jan./jun. 2014.

SILVA, N. Da inadequação do termo analfabetismo: da necessidade de novos conceitos para a compreensão do ensino e aprendizagem da leitura e da escrita em Língua Portuguesa. Pátio. Revista Pedagógica (Porto Alegre), Rio Grande do Sul, v. 29, p. 44-46, 2004.

Published

2019-12-20

Issue

Section

GESTÃO