A PSICOLOGIA E A LUTA POR UMA SOCIEDADE SEM MANICÔMIOS

Autores

  • Daiani Apolinario Cardoso
  • Erica da Silva Inácio
  • Jaqueline Batista
  • Jardel Antunes Fiera
  • Kélen Frasson Zadroski
  • Ketulym Filastro da Cruz
  • Eliana Cristina Gallo Penna

Palavras-chave:

luta antimanicomial, reforma psiquiátrica, saúde mental

Resumo

O presente artigo tem por objetivo mostrar de forma geral a história da loucura, bem como o Movimento da Luta Antimanicomial no território nacional nos tempos atuais. Este artigo também aborda questões éticas relacionadas ao tema, bem como a lei nº 10.216 sancionada em 06 de abril de 2001, que aborda os direitos das pessoas acometidas de transtornos mentais. Tomamos por norte a história da construção do conceito da loucura desde a idade média, passando por Philippe Pinel que trouxe um novo status social para a loucura, o movimento antipsiquiatria de Laing e Cooper na Europa. Seguindo à construção do primeiro manicômio brasileiro, a reforma psiquiátrica, a implantação da rede extra hospitalar nos anos 90, com a construção de Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS),Serviços de Residência Terapêuticas (SRTs) e o aumento de leitos psiquiátricos em hospitais gerais. Abordaremos, também, os principais eventos e mobilizações em defesa da democratização da saúde, relacionados à luta antimanicomial na realidade brasileira. Através de um estudo bibliográfico realizado com documentos atuais, disponibilizados pelo Conselho Federal de Psicologia, bem como documentos e artigos abordando o tema, assim como o livro “O canto dos Malditos”, uma autobiografia de um adolescente que vivenciou os maus tratos e a negligencia, cometidos dentro de uma instituição de caráter manicomial.

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Publicado

2013-11-29

Edição

Seção

ARTIGOS