Práticas de Proteção Radiológica na Tomografia Computadorizada Pediátrica: Uma Revisão Integrativa
Palavras-chave:
Tomografia Computadorizada, Proteção Radiológica, Exposição à RadiaçãoResumo
A tomografia computadorizada (TC) é uma ferramenta essencial no diagnóstico médico, porém envolve exposição à radiação ionizante, o que representa maior risco para pacientes pediátricos devido à sua elevada radiossensibilidade. A literatura enfatiza a importância da otimização das doses e da padronização dos protocolos, visando reduzir a variabilidade técnica e garantir a qualidade diagnóstica das imagens. Este estudo realizou uma revisão integrativa, com a questão norteadora: “Quais são os protocolos de tomografia computadorizada pediátrica e os parâmetros de proteção radiológica na atualidade?”. A análise de diferentes estudos evidenciou que a justificação e a otimização dos exames são fundamentais, devendo-se considerar alternativas diagnósticas quando possível. O correto posicionamento do paciente no isocentro do gantry é destacado como fator essencial para a qualidade da imagem e redução da dose. Estratégias como treinamentos contínuos e implementação de níveis de referência diagnósticos (DRLs) específicos por faixa etária contribuem para o controle das exposições. Pesquisas na América Latina apontam disparidades significativas nas doses aplicadas, reforçando a necessidade de padronização e políticas de radioproteção regionais. Conclui-se que a otimização das doses em TC pediátrica requer investimento em tecnologia, capacitação multiprofissional e aplicação rigorosa dos princípios de justificação e otimização. Além disso, a adoção de modalidades alternativas, como ultrassonografia e ressonância magnética, e a comunicação transparente dos riscos aos responsáveis são medidas essenciais para garantir segurança, qualidade e ética na prática radiológica.