Análise em Armas de Robôs de Combate
Palavras-chave:
robô de combate, energia cinética rotacional, geometria da armaResumo
O seguinte estudo investiga como a geometria da arma influencia na transferência de energia de ataque em um robô de combate da categoria beetleweight. Durante a Robocore Experience 2025, a equipe de robótica Cerberus utilizou uma arma de alumínio com geometria paralelepipédica e verificou, de forma empírica, que essa configuração não foi a mais eficiente. Assim, o trabalho tem como objetivo demonstrar como diferentes geometrias de arma impactam a transferência de energia. Para efeito de comparação, foram analisadas três geometrias: a arma empregada pela equipe Cerberus (arma A) e duas geometrias comumente utilizadas por outros participantes do evento Robocore, armas B e C. No estudo, considerou-se apenas a energia cinética rotacional, por representar a maior contribuição para a energia total do sistema. Mantendo-se massa e rotação constantes, os momentos de inércia foram calculados por meio de modelagem 3D utilizando o software SolidWorks. Os resultados indicam variações significativas, tais como: a arma B apresentou aproximadamente 217% mais energia que a arma A, enquanto a arma A apresentou cerca de 65% mais energia que a arma C. Essas diferenças são explicadas pela distribuição de massa em relação ao eixo de rotação, sendo que geometrias com maior concentração de massa afastada do eixo aumentam o momento de inércia e, consequentemente, a energia armazenada para a mesma velocidade angular. Em suma, a geometria da arma é determinante tanto no potencial de dano quanto na eficiência da transferência de energia durante os impactos.