ESTUDO DO USO DE DIFERENTES TIPOS DE CIMENTO NA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS AUTO ADENSÁVEIS

Resumo

Atualmente, o mercado da construção civil demanda prazos mais curtos e valorização por obras mais limpas e industrializadas, o que impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias, como o uso de argamassas auto adensáveis para contrapisos.
Essas argamassas oferecem diversas vantagens, como redução de custos de mão de obra e maior produtividade em comparação aos contrapisos convencionais. A argamassa autoadensável é um produto com alta fluidez composto por aglomerantes, agregados miúdos, água e aditivos, pode também incluir adições. Ela é preparada em centrais dosadoras de concreto, transportada por caminhões betoneira e aplicada por bombeamento. Entretanto, é importante salientar que no Brasil não há normas e faltam indicadores de desempenho para essas argamassas. O alto consumo de cimento, necessário para fluidez deste tipo de argamassa, contribui para a presença de manifestações patológicas, como fissuras, além de gerar impactos ambientais, uma vez que para a produção de 1 tonelada de cimento são emitidas de 0,9 a 1,0 tonelada de CO2 [1]. Esta pesquisa se propõe a desenvolver argamassas auto adensáveis com menor teor de cimento e maior quantidade de agregados, comparando os efeitos dos cimentos CP II - Z e CP V ARI - RS nas propriedades da argamassa. Tendo em vista que o CP V e o CP II são os mais comumente usados nas bibliografias, devido à sua pureza e menor variabilidade nas interações com os aditivos.