Caminho Aberto: revista de extensão do IFSC https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto <p>A Revista Caminho Aberto está vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Relações Externas do IFSC. É<span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A revista Caminho Aberto é uma publicação interdisciplinar voltada à comunicação científica com foco em projetos e ações de extensão. De fluxo contínuo, compreende a extensão como um processo educativo e um instrumento de articulação das instituições de ensino com os diversos atores da sociedade. Por meio de artigos científicos e relatos de experiência inéditos, a revista Caminho Aberto abre espaço para a socialização dos resultados de projetos e ações relacionados com o mundo do trabalho em articulação com os diversos segmentos sociais.&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:15297,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;9&quot;:0,&quot;10&quot;:1,&quot;11&quot;:4,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:0},&quot;15&quot;:&quot;Arial&quot;,&quot;16&quot;:14}"> uma publicação interdisciplinar voltada à comunicação científica com foco em projetos e ações de extensão. De fluxo contínuo, compreende a extensão como um processo educativo e um instrumento de articulação das instituições de ensino com os diversos atores da sociedade. </span></p> <p><span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A revista Caminho Aberto é uma publicação interdisciplinar voltada à comunicação científica com foco em projetos e ações de extensão. De fluxo contínuo, compreende a extensão como um processo educativo e um instrumento de articulação das instituições de ensino com os diversos atores da sociedade. Por meio de artigos científicos e relatos de experiência inéditos, a revista Caminho Aberto abre espaço para a socialização dos resultados de projetos e ações relacionados com o mundo do trabalho em articulação com os diversos segmentos sociais.&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:15297,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;9&quot;:0,&quot;10&quot;:1,&quot;11&quot;:4,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:0},&quot;15&quot;:&quot;Arial&quot;,&quot;16&quot;:14}">Por meio de artigos científicos e relatos de experiência inéditos, a revista Caminho Aberto abre espaço para a socialização dos resultados de projetos e ações relacionados com o mundo do trabalho em articulação com os diversos segmentos sociais.</span></p> <p><strong>ISSN ELETRÔNICO 2359-0599</strong></p> <p> </p> Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC) pt-BR Caminho Aberto: revista de extensão do IFSC 2359-0580 <p>Ao encaminhar textos à revista Caminho Aberto, o autor cede integralmente a essa publicação seus direitos patrimoniais sobre a obra, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação brasileira específica (Lei 9.610/98).</p><p>O autor declara que o trabalho é original e inédito, não tendo sido publicado em outra revista nacional ou internacional.<br />Caso o mesmo texto venha a ser publicado em outro periódico, nacional ou internacional, o autor compromete-se a fazer menção à precedência de sua publicação na revista Caminho Aberto, citando-se, obrigatoriamente, a edição e a data dessa publicação.</p><p>O trabalho publicado na revista Caminho Aberto é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.</p><p>O conteúdo e o teor dos textos publicados na revista Caminho Aberto são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas, mediante correta referência às fontes originais.</p><p><br /><strong>A Caminho Aberto está sob a Licença Creative Commons.</strong></p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br /><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt" rel="license">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. Círculos de leitura e Centro de Referência de Assistência Social https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3515 <p>O presente relato de experiência pretende demonstrar a importância da extensão no âmbito dos Institutos Federais, em especial do Instituto Federal Catarinense, por meio de um projeto de incentivo à leitura literária desenvolvido em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). As ações extensionistas buscaram colocar em prática uma das missões do IFC, que é fortalecer os laços entre a instituição e seu entorno. Por meio de círculos de leitura, realizados na presencialidade, e de programas veiculados na rádio online do campus São Bento do Sul, no período de atividades de ensino remoto, o projeto de extensão “Círculos de leitura e Cras: transformação e literatura” desenvolveu estratégias para incentivar o hábito de leitura literária entre crianças, adolescentes e mulheres atendidos pelo centro de referência. Como resultado despertamos o interesse das crianças e adolescentes pela literatura, incentivamos a expressão e compartilhamento de suas impressões de leitura e estabelecemos com as mulheres da comunidade um canal de comunicação que levou a elas, no período de isolamento a que estavam obrigadas, informação sobre leis que as protegem, textos literários que lhes permitissem refletir sobre questões de gênero ou simplesmente usufruir de um momento de relaxamento e fruição estética em meio às incertezas e vulnerabilidades agravadas no período da pandemia de Covid 19.</p> Raquel Cardoso de Faria e Custódio Ana Paula Pereira Villela Copyright (c) 2024 2024-09-10 2024-09-10 18 1 16 10.35700/2359-0599.2024.18.3515 Capacitação de manipuladores de alimentos de agroindústrias familiares sobre higienização https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3543 <p><span style="font-weight: 400;">Este projeto de extensão teve como objetivo a capacitação de colaboradores de agroindústrias familiares de produtos cárneos sobre higienização. A elaboração foi realizada com base nas Boas Práticas de Fabricação e aplicada em duas agroindústrias no Sudoeste paranaense (Realeza e Santa Izabel do Oeste) por meio de treinamento com atividades práticas e dinâmicas. Os assuntos abordados foram divididos em quatro tópicos: 1. hábitos higiênicos dos manipuladores de alimentos; 2. contaminação cruzada; 3. irregularidades; e 4. higienização. A avaliação dos treinamentos foi feita pela observação do comportamento dos colaboradores durante as atividades propostas. Estas ações contribuíram para a atualização do conhecimento técnico dos colaboradores que podem melhorar a qualidade dos produtos fabricados. Os alunos aprimoraram os conhecimentos, o desenvolvimento pessoal e profissional. O projeto continua em andamento e espera-se realizar mais capacitações em outros estabelecimentos e sobre outros assuntos. </span></p> Karina Ramirez Starikoff Adriana Gressele José Antonio Pereira Júnior Karla Kaspary Copyright (c) 2024 2024-08-12 2024-08-12 18 1 17 10.35700/2359-0599.2024.18.3543 Evasão escolar: problema que persevera na educação https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3610 <p><span style="font-weight: 400;">A evasão é um dos problemas recorrentes no ensino. </span><span style="font-weight: 400;">Fazendo vistas a esse pressuposto, o presente trabalho teve como objetivo reconhecer os principais motivos que levam os alunos a essa evasão, assim como estimular o interesse pelos estudos da graduação em Engenharia Civil. As atividades foram realizadas por alunos da disciplina Atividade de Extensão do 7º período do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), campus Passos, com foco em escolas onde a maior concentração de alunos é de baixa ou média renda salarial no município de Passos/MG. O método empregado incluiu a apresentação de projetos e maquetes do curso de graduação por meio de palestras, acompanhados pela aplicação de um questionário para coleta de dados sobre tendência à evasão do público-alvo da atividade. Os resultados obtidos culminaram na realização de um evento que promoveu a difusão da aplicação de conhecimentos e teorias relacionados à Engenharia Civil e pesquisa de dados diagnósticos que permitem a construção de estratégias de combate à evasão escolar local. Identificou-se reação positiva por parte dos estudantes, sugerindo que iniciativas desse tipo têm potencial para desempenhar um papel significativo no estímulo à capacitação e ao desenvolvimento de profissionais éticos, com impacto social e relevância no mercado de trabalho e na progressão educacional.</span></p> Marielza Corrêa dos Reis Mariele Corrêa dos Reis Maia Copyright (c) 2024 2024-10-01 2024-10-01 18 1 19 10.35700/2359-0599.2024.18.3610 Rádio IFPR https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3627 <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho aborda a experiência da Rádio IFPR, um modelo de rádio escolar desenvolvido através das propostas de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), na cidade de Paranaguá. O objetivo dessa atividade extensionista é utilizar a cultura como elemento interdisciplinar através de uma rádio escolar. O desenvolvimento metodológico inicial do projeto de extensão aqui relatado, atualmente em desenvolvimento, seguiu duas fases: a primeira, entre o segundo semestre 2021 e o primeiro semestre de 2022, por meio de uma série de gravações divulgadas no formato de </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;">, e a segunda fase a partir do segundo semestre de 2022 como uma rádio escolar física funcionando nas dependências do Campus Paranaguá. Este também é o recorte temporal relatado no presente texto. Dentre as considerações finais, destaca-se o estabelecimento de uma via de comunicação comunidade-campus, o crescimento do número de ouvintes do </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;">, e a construção do espaço físico da rádio. </span></p> Alexandre Chiarelli Leandro Gumboski Copyright (c) 2024 2024-08-12 2024-08-12 18 1 16 10.35700/2359-0599.2024.18.3627 Ações de extensão https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3524 <p><span style="font-weight: 400;">A pesca esportiva é uma atividade que tem como objetivo a captura de peixe por diversão. No entanto, o peixe é exposto ao estresse da captura, e pode sofrer lesões físicas, devido ao manuseio incorreto, sendo necessário ações que contribuam para minimizar os danos ocasionados na manipulação. Diante dessa realidade, um projeto de extensão para um trecho da bacia do Rio Negro, intitulado “Apoio técnico aos guias de pesca esportiva do médio Rio Negro, Barcelos, Amazonas” foi proposto, uma vez que a região recebe um número elevado de turistas, anualmente, envolvidos na prática da pesca. Esse projeto foi aprovado em edital de extensão da Universidade Federal do Amazonas e sua realização teve a importante missão de disseminar e popularizar o conhecimento da atividade de pesca esportiva e das espécies alvo na área de estudo. Os guias de pesca, foram os atores que tiveram maior participação na atividade (96,5%), fato este interpretado como positivo, uma vez que possuem contato direto com o peixe capturado esportivamente, e normalmente fazem a remoção do anzol desses indivíduos. Logo, o compartilhamento de experiência entre a equipe do projeto e os guias de pesca revelaram-se necessárias para o entendimento sobre a forma correta de manuseio dos peixes capturados, e a condição de sobrevivência desses indivíduos para a temporada seguinte. Esses benefícios seriam incorporados no dia a dia durante as atividades de pesca dos guias, além de oportunizar maior expectativa de qualidade ao meio ambiente.</span></p> Chiara Lubich Daniel Olentino André Sampaio Flávia Siqueira-Souza Copyright (c) 2024 2024-08-05 2024-08-05 18 1 15 10.35700/2359-0599.2024.18.3524 Decifra-me https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3538 <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste texto é trazer um relato de uma oficina de educação patrimonial, em que o exercício do olhar sobre elementos de arte decorativa presente em edificações da porção sudoeste da cidade histórica de Cachoeira, Bahia, proporcionou às pessoas participantes a reflexão sobre tais signos e a relação destes com a história local. Elementos integrados à arquitetura cachoeirana passam, muitas vezes, despercebidos na rotina diária da cidade e, para romper com essa invisibilidade, é preciso uma leitura visual dos bens culturais que compõem o município. Desse modo, a oficina propôs a apreciação (leitura sígnica) de forma prática, percorrendo o núcleo urbano, identificando elementos, desenhando-os, atribuindo-lhes significados e compartilhando conhecimentos e impressões acerca dos signos bidimensionais e tridimensionais visitados. O resultado da experiência mostrou que cada participante pôde – a partir da observação, da prática do desenho e da atribuição de significados – fazer sua própria leitura visual da cidade e trocar experiências de forma coletiva.</span></p> Fabiana Comerlato Copyright (c) 2024 2024-08-06 2024-08-06 18 1 9 10.35700/2359-0599.2024.18.3538 Arquivo Histórico-Cultural do ABC: (des)continuidades em tempos de pandemia. https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3461 <p><span style="font-weight: 400;">Este relato tem por objetivo dialogar e descrever ações culturais realizadas pelo Arquivo Histórico-Cultural da Região do ABC no período da pandemia de Covid-19, bem como refletir os desafios enfrentados neste período. O Arquivo nasceu da parceria firmada em 2014 com o Centro Cultural, Livraria e Editora Alpharrabio, o Grupo de Pesquisa e Extensão do ABC das Diversidades do ABC e a Digital Plural por meio do Núcleo de Estudos em História Oral (Rede NEHO). O Arquivo conta com a coordenadora, bolsistas e voluntários que fazem o trabalho de catalogação, digitalização do acervo e participam de congressos e seminários. Durante a Pandemia, com o isolamento e necessidade de interrupção dos trabalhos, o Arquivo precisou se reinventar com atividades </span><em><span style="font-weight: 400;">on-line</span></em><span style="font-weight: 400;">, tais como: reuniões, apresentações em congressos e seminários e publicações em redes sociais. Neste período, destaca-se a realização de um Sarau </span><em><span style="font-weight: 400;">on-line</span></em><span style="font-weight: 400;"> e a publicação do livro “História Oral de Vida de Dalila Teles Veras” pela editora EdUFABC. Conclui-se que, mesmo com a suspensão das atividades rotineiras, o Arquivo manteve-se ativo, atuando nas plataformas digitais/</span><em><span style="font-weight: 400;">on-line</span></em><span style="font-weight: 400;">, campo até então não explorado. </span></p> Juan de França Magalhães Costa Andréa de França Magalhães Costa Zenildo Santos Copyright (c) 2024 2024-08-01 2024-08-01 18 1 13 10.35700/2359-0599.2024.18.3461 Aprendendo química no período remoto https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3530 <p><strong>RESUMO </strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Existem muitas aplicações dos conceitos químicos no cotidiano. No entanto, nem sempre os discentes conseguem fazer essa associação. O objetivo deste projeto de extensão é apresentar a aplicação de química utilizando ferramentas tecnológicas didáticas como forma de contribuição para a popularização dos conhecimentos científicos. Como metodologia, foram elaborados vídeos de curta duração, folders e publicações apresentando os conceitos químicos aplicados ao cotidiano. Os materiais elaborados foram publicitados nas redes sociais que foram criadas para o projeto e que tiveram interação com os estudantes do ensino básico e superior, além de professores e da comunidade. O projeto contribuiu para a aprendizagem de conceitos químicos de forma simples e aplicada, promovendo, assim, aquisição de conhecimento para a comunidade, com associação da teoria com a prática e motivação para formação de cidadãos críticos e reflexivos.</span></p> Klenicy Kazumy de Lima Yamaguchi Cristiana Nunes Rodrigues Copyright (c) 2024 2024-08-05 2024-08-05 18 1 13 10.35700/2359-0599.2024.18.3530 Relato de Experiência https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3580 <p><span style="font-weight: 400;">Este texto relata a experiência desenvolvida a partir da prática pedagógica utilizando a construção de paródias, tratando da temática referente ao meio ambiente e sustentabilidade. Desenvolveu-se uma atividade com crianças da Educação Infantil, seguimento pré-escolar, e com uma turma do 5º período do curso de Licenciatura em Matemática e Química, com o objetivo de investigar o uso de paródias como estratégia de ensino e aprendizagem. Constatou-se que a prática pedagógica foi uma experiência exitosa, pois contribuiu com a formação dos estudantes e possibilitou a ruptura com as metodologias pré-estabelecidas para o ensino e a construção de outras formas de aprendizagens. Ademais, essa atividade permitiu que as crianças e os jovens envolvidos na realização da prática pedagógica se envolvessem com a temática proposta e construíssem saberes autônomos, integrativos e criativos, além de viabilizar a experiência da musicalidade no ensino.</span></p> Vilma Ribeiro de Almeida Diocilde Lorencini Lucélia Lira Moura Teixeira Amábia Braga Steindorf Copyright (c) 2024 2024-08-05 2024-08-05 18 1 12 10.35700/2359-0599.2024.18.3580 O enquadramento da extensão universitária climática https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3521 <p>Embora os acordos internacionais e as estratégias nacionais sejam indispensáveis no enfrentamento das mudanças climáticas, cada esfera subnacional requer respostas específicas. A adaptação climática constitui nova adversidade para os gestores nas esferas municipal e estadual, que nos últimos anos enfrentaram ausência de dados, de vontade política e de recursos do governo federal. Se torna urgente ampliar a capacidade para adequar conhecimento, extensão e divulgação científica que sejam convertidas em ações locais por gestores públicos e privados. Esse ensaio visa debater o enquadramento para a extensão universitária em adaptação climática no interior do Rio Grande do Sul, face ao obstáculo que representa o uso indiscriminado do termo “mudança climática”. Utiliza elementos da Teoria da Perspectiva por Kahneman e Tversky para enfatizar o desafio para o enquadramento de um enfoque interdisciplinar frente à departamentalização universitária. A partir da experiência de iniciativas de extensão pela Universidade de Santa Cruz do Sul, busca refletir quanto aos contratempos na assessoria a gestores públicos e privados, debate as opções para o enquadramento dessas iniciativas, concluindo pela aparente inadequação dos conceitos usuais, mas que no seu conjunto estas constituem esboço para um plano regional de adaptação climática.</p> Markus Erwin Brose Copyright (c) 2024 2024-08-12 2024-08-12 18 1 29 10.35700/2359-0599.2024.18.3521 Juventudes e experiências participativas na escola https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3606 <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho materializa os dados auferidos por meio de oficinas formativas/emancipatórias com o foco em discutir experiências participativas vivenciadas por estudantes inseridos em escolas públicas. As oficinas abordadas são ações de um projeto maior chamado “Cola Comigo!”: trocando ideias com as juventudes, desenvolvido por um grupo de pesquisa e extensão de uma Faculdade de Educação situada na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Em se tratando das oficinas formativas/emancipatórias, essas serviram para estabelecer uma maior aproximação da Faculdade de Educação e a realidade das escolas, bem como proporcionar o debate sobre as juventudes presentes na escola, partindo de suas realidades, com o foco na participação dos estudantes. Foram angariados dados que agregam elementos sobre os significados construídos pelos estudantes em relação às experiências vivenciadas na instituição e suas inquietações quanto às possibilidades de participação na escola. </span></p> <p> </p> Francisco André Silva Martins Martins Júlia Carla Silva Herbert Câmara Nick Nathália Rodrigues de Lima Copyright (c) 2024 2024-09-30 2024-09-30 18 1 26 10.35700/2359-0599.2024.18.3606 Encontro de saberes https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3642 <p><span style="font-weight: 400;">O artigo descreve e analisa uma experiência de educação não-formal envolvendo jovens jornalistas recém-formados e jovens agricultores de sindicatos filiados à Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura). Em uma série de oficinas nas cinco regiões do país, a proposta de criar vídeos curtos sobre o cotidiano do trabalho no campo teve como norte a perspectiva decolonial. Propôs-se o diálogo do jornalismo de referência profissional, representado pela equipe formadora, e a comunicação popular, da base dos trabalhadores sindicalizados. O texto aponta as características mais relevantes do processo e das produções resultantes. Sinaliza-se o caráter central da construção de uma metodologia dialógica para que se criem condições para o protagonismo autoral dos educandos e do encontro dos saberes eruditos e populares.</span></p> Rodrigo Ratier Copyright (c) 2024 2024-08-16 2024-08-16 18 1 16 10.35700/2359-0599.2024.18.3642 Construção de saberes https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3510 <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo relata a experiência, durante a atuação no Programa de Bolsas de Extensão (PROBEX) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), de desenvolvimento dos projetos “Saberes e Fazeres: as Ciências da Natureza no cotidiano de camponeses e camponesas agroecológicos da região da Zona da Mata Paraibana – Nordeste Brasileiro”, “Mobilização comunitária no Campo: Agroecologia como estratégia para fortalecer a Conservação e uso da Biodiversidade, no Município do Conde, Paraíba” e “Mobilização e Educação Popular: Ciências da Natureza e Sustentabilidade na Zona da Mata Paraibana”, realizados pelo Laboratório de Botânica Aplicada à Agroecologia (LABOAA) do Departamento de Sistemática e Ecologia (DSE) da UFPB, no período de março de 2020 a abril de 2022. O propósito de tais projetos foi o de promover o diálogo entre a comunidade acadêmica e os(as) agricultores(as) dos municípios paraibanos de Sapé, Conde e Cruz do Espírito Santo, de maneira a permitir, a partir da Educação Popular, não apenas a troca e a construção de saberes relacionados às Ciências da Natureza, mas também de sua aplicação na Agroecologia. Desse modo, este relato tem como objetivo compartilhar os aprendizados adquiridos e as limitações enfrentadas, ao longo dos referidos dois anos, concernentes à execução desses projetos no PROBEX/UFPB, durante a graduação no curso de Ciências Biológicas, a fim de promover a interdisciplinaridade com diversos cursos, departamentos e centros de ensino, além de com a própria comunidade externa.</span></p> Gabriela Gonçalves Rolim de Morais Rayanne Mayara Maia Lins Fernando Ferreira de Morais Sueila Silva Araújo Copyright (c) 2024 2024-08-06 2024-08-06 18 1 25 10.35700/2359-0599.2024.18.3510 A Extensão que queremos https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3791 <p><span style="font-weight: 400;">Para entender melhor o que é a extensão temos que também conversar sobre que tipo de extensão queremos para o IFSC? Por consequência, estaremos, na realidade, discutindo que instituição queremos e como podemos chegar lá? Sem esquecer que a interação com a comunidade, com os estudantes, com os&nbsp; professores e técnico-administrativos é requisito fundamental&nbsp; para respondermos essas questões. Refletindo sobre esse tema, podemos afirmar que nossa história está repleta de conquistas e exemplos de muito sucesso. Formamos muitos estudantes e acredito que tenhamos impactado suas vidas e de muitas famílias. Digo isso por frequentemente ouvir relatos e elogios à nossa instituição. Mesmo assim, em alguns momentos, converso com pessoas que ainda não conhecem o IFSC e, pior, sentem-se despreparadas ou até desacreditadas de que este ambiente possa fazer parte de sua realidade.Quantas pessoas ainda olham para nossa instituição como algo inalcançável, um lugar que não lhes pertence? Quais ações estamos realizando para nos aproximar dessas pessoas?&nbsp;&nbsp;</span></p> Valter Vander de Oliveira Copyright (c) 2024 2024-08-12 2024-08-12 18 1 4 10.35700/2359-0599.2024.18.3791 Volume 18 https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3789 <p><span style="font-weight: 400;">É com grande satisfação que lançamos a edição 2024 da revista Caminho Aberto, fruto de um esforço conjunto que simboliza o compromisso e a dedicação de nossa equipe editorial e extensionistas. Partimos da compreensão que no mundo, qualquer que seja a atividade exercida, será no encontro com o “outro”, na abertura para o diálogo, que encontraremos subsídios para nossa existência. (MARTINS FILHO, 2011). </span><span style="font-weight: 400;">Nesta edição, daremos continuidade ao formato de fluxo contínuo já adotado pela revista desde o ano de 2022, garantindo que novos conhecimentos e práticas estejam à disposição de nossos leitores ao longo de todo o ano. </span><span style="font-weight: 400;">Para abrir este volume 18, teremos a grata contribuição do professor Lino Gabriel Nascimento dos Santos em uma entrevista exclusiva, momento em que aborda a temática da diversidade e identidade de gênero, bem como sua importância nas propostas extensionistas. Suas reflexões e experiências são um convite ao aprofundamento e à compreensão de um assunto tão necessário para o viver contemporâneo.</span></p> <p>&nbsp;</p> Fabrício Spricigo Copyright (c) 2024 2024-08-01 2024-08-01 18 1 8 Inclusão e Diversidade de Gênero https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto/article/view/3790 <p>Retomo que precisamos mudar as bases daquilo que entendemos como o sujeito universal. O sujeito universal é eurocêntrico: ele é branco, sua cultura é europeia, ele é homem, sem deficiência, ele é de classe alta e erudito. Agora, se olharmos pras nossas salas de aulas e para os nossos projetos de extensão, eles são pura diversidade. Temos discentes de diferentes raças e etnias, mães, LGBTs, com deficiências, de diferentes regiões do país e do mundo em diferentes regiões do país e do estado. É necessário, portanto, olhar o entorno e ver qual a realidade deste entorno, mas também é necessário olhar além dos muros das nossas instituições. É preciso olhar para as comunidades, para os morros. É preciso abrir os portões.</p> Lino Gabriel Nascimento dos Santos Fabricio Spricigo Copyright (c) 2024 2024-08-01 2024-08-01 18 10.35700/2359-0599.2024.18.3790