Propagação e produção orgânica de physalis na região do Extremo-oeste Catarinense

Autores

  • Janaína Muniz IFSC - SMO
  • Alcione Miotto
  • Maria Luíza Scheren
  • Luciane Rodrigues Pinto Pinheiro

Palavras-chave:

Physalis peruviana L., Emergência de plântulas, Cultivo protegido.

Resumo

A physalis (Physalis peruviana L.) é uma solanácea que vem sendo cultivada como pequena fruta exótica de elevado valor no mercado. O objetivo deste trabalho foi avaliar a percentagem de emergência de plântulas e a produção orgânica de Physalis peruviana em diferentes ambientes de cultivo (protegido e campo) na região do Extremo-oeste Catarinense. O experimento foi conduzido na safra agrícola 2014/15 na área experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Campus São Miguel do Oeste. As mudas foram propagadas por sementes e o transplante foi realizado quando as plantas apresentavam dois pares de folhas e aproximadamente 10 cm de altura. A correção do solo e adubação de plantio foi de acordo com a análise de solo e com produtos permitidos pela agricultura orgânica. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições. Cada repetição foi composta por cinco plantas. Os tratamentos foram constituídos por dois diferentes tipos de ambiente de cultivo (protegido e campo). Avaliaram-se as seguintes variáveis: número de frutos por planta, produção por planta, massa verde e diâmetro dos frutos. Pode-se inferir que, as sementes de P. peruviana apresentam alta taxa de germinação e emergência de plântulas (99,22 %). A época tardia de plantio influencia negativamente na produção e qualidade dos frutos e que o cultivo orgânico de P. peruviana é uma alternativa de produção, mas que em condições de campo e cultivo protegido, na região do Extremo-oeste Catarinense, apresenta baixa produção e produtividade.

 


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Publicado

2018-08-08

Edição

Seção

ARTIGOS